terça-feira, 17 de maio de 2011

Domingo enfiado no boró

A frase do meu post é típica do interior né? Minha avó e minha tia até hoje usam palavras muito engraçadas para descrever situações e pessoas. Enfim, meu domingo foi mesmo enfiado no boró depois que inventamos de passar o dia em Analândia.

Segundo o Fábio, há mais de 20 anos ele não ia lá e eu seguia na mesma linha, desde que eu era muito menina não ia até Analândia, cidade popularmente conhecida como turistica. Piada!

A cidade está acabada. Alem das cachoeiras e de uns poucos restaurantes que ficam a 10 km da cidade não tem nada! Mas tem cachoeira! Ahn tem, se você pagar R$ 5 reais por pessoa pra ter acesso a elas e jurar que vai comer no estabelecimento. É o fim né?

Voltamos para a cidade e perguntamos de um restaurante famoso na entrada da cidade. Todos os moradores com quem pegamos informações nos mandaram pra um lugar desativado há uns bons 10 anos, a julgar pelo abandono e depredação do lugar. Triste!

O pior é a falta de informações dos próprios moradores em uma cidade que tem 4 mil habitantes. A cidadinha está abandonada, não há placas nas ruas e nem investimento para promover o turismo. Uma pena, pois o morro do Camelo e do Cuscuzeiro são muito famosos na região.

Almoçamos em um restaurante self-service no meio da cidade, álias, parecia ser o único por ali.

Já mandei um e-mail para o prefeito, Luiz Antônio Garbuio, vamos ver se recebo algum feedback.


Últimas de Anâlandia

No início deste mês, um jovem de 20 anos confirmou ter assassinado um taxista de 77 anos, por não ter dinheiro para pagar a corrida.

Depois de ouvir do meu pai que somos loucos de termos ido ate lá (ele falou na ironia) e analisar a situação de abandono em que a cidade se encontra, sem contar os restaurantes longes e isolados que cobram pra gente se aproximar da cachoeira e por isso são suspeitos, acho que tivemos muita sorte! rs

O domingo foi salvo pq esticamos até Brotas e matamos saudade com a nossa família do coração: Os Fuganholli´s.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Desgastes da profissão II

Bom, quem me conhece sabe que eu tiro proveito de tudo. Lamentações e arrependimentos não fazem parte do meu dia-a-dia. Hoje, mais uma vez constatei que é errando que se aprende.

Depois de uma bela campanha por meio de releases por mim escritos e devidamente disparados e a constante de um do clientes na mídia, principalmente impressa, eis que hoje todo mundo errou, inclusive eu!

Ligada na máxima o cliente tem sempre razão me deixei levar pelos mandos e desmandos e falhei como jornalista que sou. O cliente segurou o texto e eu, por decepção e chateação, me conformei. Foi péssimo! A matéria de amanhã, lógico, vai ser da assessoria oposta.

Não fui perfeita. Mas quem o é? Tá certo que deixei o texto engatilhado antes do ato oficial acontecer e que na volta acrescentei os fatos e voilá, antes das 12h30 o texto estava em mãos. As fotos ja anexadas ao e-mail. Só faltava colar o texto com o ok da chefia e pronto, antes da redação pegar no batente a matéria estaria lá. Prontinha!

Ela não foi! Fiquei esperando o ok, que não veio ate às 17h, que liguei cobrando e que não veio de novo. Errei em não ser insistente e persistente. Até vejo como poderia fazer diferente, mas para isso provavelmente arrumaria alguns atritos.

Como já disse aqui mesmo, jornalistas de midias e jornalisas assessores trabalham do mesmo jeito, mas para públicos diferentes. Meu texto de interesse público ficou para trás por falta de conhecimento do cliente a respeito da importância do trabalho de assessoria e do meu conformismo. Na mídia impressa, acredito que muito disso acontece devido a interesses politicos e financeiros.

Nem tudo é como sonhamos que é! Mas já foi! Sem arrepedimentos e com uma nova lição.

sábado, 7 de maio de 2011

Ser mãe

Ser mãe e mesmo padecer no paraíso. Com todas as alegrias, responsabilidades e obrigações. Li hoje em um jornal que quem diz esta frase não sabe o que é ser mãe. Ora, quem não compreende essa frase e que não sente o ser mãe.

O paraíso e o amor infinito que nós, mães, sentimos por nossos filhos. É um amor indescritível, paciente e que tudo supera. O padecer está em nossas preocupações de querer sempre fazer o melhor. Além de resumir o ser mãe como literalmente padecer no paraiso, defino meu filho como a pedra preciosa no sapato da minha vida.

É isso ai, a definição é essa. Quem é mãe não esquece nem um minuto do seu filho. Não é uma pedrinha que cutuca o coração da gente? Quem é mãe nunca mais depois de o ser dormiu um sono pesado. É ele quem fica cutucando a consciência da gente.

Ser mãe é muito mais que dar educação, roupas e brinquedos. Levar na escola, natação, balé e futbol. Ser mãe e entender o choro da criança, é saber do que ele precisa antes mesmo dele falar, é dar o amor infinito que sentimos sem nenhuma concessão.

Ser mãe e retribuir o olhar quando o dele a procura, e atendê-lo quando ele te chama. Ser mãe é saber demonstrar o quanto seu filho e importante, é fazê-lo se sentir o presente divino que ele é!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A grande merda

Sexta-feira passada fui a um show de pagode num clube aqui de RC. Se arrependimento matasse eu caia dura naquela noite. O show principal foi muito legal, produção bacana dos caras do Sorriso Maroto, showzinho dançante e bem pra cima. A sacanagem ficou por conta da hora do show. Anunciado para começar às 23h, a bandinha que abriu o show entrou no palco às 1h30 da matina, o prato principal subiu ao palco lá pelas 3h da manhã. Muita sacanagem!

O que mais me impressionou no entando foi um diálogo escutado por mim ocasionalmente na volta do banheiro para a área vip da festa.
- Tem bola ai?
- Não. Só tenho pedra e coca.

O diálogo aconteceu entre um playboyzinho e um segurança. Sim, um daqueles caras com cara de bandido que vestem um colete e ficam ali, fingindo que estão zelando pela segurança da festa. Lá pelas tantas senti cheiro de maconha na área vip da festa.

Pra entrar na festa vc passava por outros seguranças, a moça que mandava as mulheres abrirem a bolsa é secretária na clínica de um médico vascular. Segundo meu irmão, a revista que fizeram nele foi basicamente um ''faz de conta que tô te revistando". Ele brincou dizendo que a faca ainda estava na meia e o soco inglês escondido no tênis.

A grande merda está no fato de que qualquer um pode ser ''segurança de festa'', basta querer ganhar uma graninha, fazer cara de poucos amigos e vestir o colete. Desta forma está garantido que a droga vai rolar solta, se alguém encanar com vc ou mexer com a sua mulher basta sacar a arma e o resto a gente já imagina, né?!

Enquanto acharmos tudo natural, não questionarmos a lei, rirmos da desgraça alheia a vida por aqui segue como segue.