quarta-feira, 26 de junho de 2013

Closer é um soco no estômago



Assisti Closer - perto demais ontem pela quinta vez. Gosto demais desse filme principalmente pela Natalie Portman, que sou fã desde que assisti O Profissional com o gatissimo do Jean Reno (é, eu acho!). E Closer é um soco no estômago.

O filme é realista demais, porém muito distante da realidade com que as emoções são expostas na vida real. Deveríamos encarar os problemas com a coragem dos personagens. Saber assumir as consequencias dos atos e lutar pelo que realmente se quer mesmo que no final as coisas não saiam exatamente como o planejado.

Closer é um chute no saco também. É a prova de que o amor não se acaba. Ele morre. E o amor morre por diversos motivos, mas principalmente pelos erros que cometemos por medo de errar (entendeu?).

Alice é quem mais teme o amor e foi, desde o início a mais sensata, mesmo mentindo. Foi a que mais sofreu. Gosto quando logo de cara ela diz ao Dan "Se é amor não vai embora". É simples assim. A simplicidade é muito complicada de ser entendida.

Dan quis tudo e ficou sem nada. Dan é a prova de que os clichês que tanto gosto tem razão de existirem. Dan, querido, quem tudo quer nada tem. Larry é a vida como ela é: impiedosa! E só quem tem coragem consegue ganhar. Ele soube agir pois sabia bem o que queria. Anna é Julia Roberts... e sem mais! rs*

Alice ou Jane Jones, a única que realmente amou provou que o amor morre. O amor não acaba ele morre. Morre por decepção e morre quando só um ama.

O AMOR NÃO ACABA, ELE MORRE!


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pra quem vivemos?

 
 
Antes de mais nada, quero deixar bem claro que tenho consciência de que também tenho teto de vidro e por isso não estou atirando pedra no teto de ninguém, quero apenas fazer uma reflexão.
As redes sociais me fascinam, por motivos diversos, como as diferentes reações nas pessoas com alguma postagem em que ela nem foi lembrada, mas elas, sabe lá por que se sentem atingidas; brigas por status de relacionamento e etc, etc. Em sua maioria as reações mais ‘estranhas’ vêm de casais, mas amigos enciumados e invejosos também estão suscetíveis a ‘pitis’, que são expressos nas mais variadas formas: bloquear um amigo, excluír ou mandar uma indireta (?).
Hoje é dia dos namorados e.. Meu Deus! As pessoas não comemoram mais para si. Essa exposição da vida privada (já escrevi sobre isso aqui) é coisa de louco. Lembrando mais uma vez que estou colocando meu ponto de vista e a única intenção é fazer uma reflexão. Li, nas redes sociais que a ‘’inveja tem face”. Gente, a vida é muito particular. Até onde vai a realidade e a vida pública das pessoas de hoje em dia?
 
Ainda nesta semana compartilhei um texto no qual o autor questiona o que aconteceu com o jornalismo, uma vez que hoje a grande maioria das pessoas consome ‘’informações’’ irrelevantes e da vida privada. O que aconteceu com a gente? Porque ao invés de compartilharmos ideias, pensamentos e ações que sejam de interesse público compartilharam particularidades?
 
É a solidão da era tecnológica que nos faz ter a necessidade de termos a sensação de ver e sermos vistos? Esse momento em que vivemos me inquieta muito, muito mesmo. Confesso que já fiz inúmeras vezes várias ações de exibicionismo (e ainda faço), porém, como comecei a me questionar ao ver determinadas ‘postagens’ tenho sido mais critica em relação a mim mesma... ainda não tenho uma resposta e nem a terei. Sei que é um momento de (re) evolução (?) e mudanças, mas não consigo ver como e nem porque e nem de que forma isso acrescenta ou engrandece.
 
 
A vida pública na internet é muito bonita, alegre e perfeita. Ou não?