sexta-feira, 8 de junho de 2012

Sobre o amor

Conheci o amor mais sublime há quase seis anos quando ganhei de Deus o Otávio. Faço essa afirmação, pois, dizem que o amor não cobra nada, que ele espera e tudo suporta. Quem é mãe conhece bem o amor infinito, sem cobrança e sem dor.

A amizade também é uma forma de amor. Esse amor algumas vezes é ciumento, mas quando verdadeiro é também sem cobrança e suporta distância de tempo e de espaço físico. Já o amor entre duas pessoas que não se conhecem, mas que parecem ter vivido tudo em algum momento dessa ou de outra vida, esse quase sempre começa com paixão.

O amor que provem da paixão é incontrolável, perturbador e viciante. Quando você se dá conta está totalmente entregue a um sentimento que te domina e não há meios de se desfazer dele. O Frejat até tentou, mas cantou em versos que nem 50 receitas pra esquecer um amor iria resolver. Já a Marisa Monte (ahn, a Marisa sabe das coisas), ela sabe que Amar Alguém só pode fazer bem e que ''não se decide amar e nem a quem". 

Se entregar a um amor, seja ele conveniente ou não (quem é que determina isso? Se o sentimento é involuntário e impossível de escolhas), é experimentar a felicidade. Própria, mas o nosso primeiro compromisso não é com a gente mesmo?! Depois, aceitar viver o amor é demonstrar maturidade, ignorar a hipocrisia da sociedade e saber viver sem ser refém de julgamentos. 

Se a vida é o que acontece enquanto estamos planejando-a, porque não dar uma chance para o irracional e o emocional? São sentimentos livres de regras e que possibilitam total intensidade a vivência do presente. E o que é a vida, senão o presente?

Independente do final da história de amor, permita-se VIVER!