sábado, 27 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Em busca da inspiração perdida

“Vocês estão indo bem.”
Como assim? Claro que não. Nem nós e nem a dona da frase, o que era pra ser diversão, trabalho suado e muita inspiração, vontade e dedicação ta virando show de horrores.
No meio do caminho grandes decepções, ou melhor, uma grande decepção e um presente, uma nova amizade.
Trabalhar em grupo não é fácil e fica ainda mais difícil quando não se fala a mesma língua, quando as idéias divergem completamente e quando sua força se esgotou para tentar fazer o melhor. Se eu garantisse tempo começava tudo de novo, sem nem pensar duas vezes! Mas agora é tarde e eu não sei mais onde buscar forças para finalizar isso direito e do jeito que foi sonhado.
O pior é não ter as mesmas idéias e o contrário não garantir a sua vontade. Prova o porquê de ser feito desse jeito e não do outro. Mostra com mais clareza e com espírito de equipe tudo o que está sendo pensado. Estou cansada!
Ela não quer e nem vai ajudar em nada nem com nada. Faz sozinha! Sim, tem de ser feito... Estou em busca da inspiração perdida para finalizar isso direito. Alguém a encontrou por ai?! Falta vontade, visão, mais garra, mais determinação... o barato em ser mais de um não é por que quando um se cansa o outro está ali? Forte? Pra animar com uma palavra só? È, sempre foi assim, mas agora não é mais.

Um mês. Um trabalho. Três pessoas. Uma pedra. Um sonho. Um final. E fim.

To querendo o novo disco do Al Green. Quem sabe uma boa música não inspira(?)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Parmerense II

Encontrei a minha reportagem 'oficial' do Calixto nos arquivos da agência de comunicação da faculdade . Foi essa que me rendeu uma nota bacana nas aulas de Tópicos Especiais em Comunicação, da querida Socorro. Estou postando ela aqui pois, este assunto está rendendo e o Calixto é mesmo figura ou 'personalidade' como andam dizendo por ai. Pra quem leu e gostou essa está muitooo melhor.
Pra quem não conhece o Calixto, tem uns videos dele aqui.

Caminhando e andando. Assim é a vida de Sérgio Moracir Calixto, 57 anos, o corinthiano conhecido por ‘Parmerense’. Calixto sai cedo de sua casa todas as manhãs e sem um rumo certo sai andando pelas ruas de Rio Claro, cidade do interior de São Paulo.
Calixto é figura folclórica na cidade. Com chinelos de couro, uma calça jeans surrada, boina estilo rastafari e uma bengala na mão esquerda, a figura do homem negro curvado é facilmente reconhecida pelas pessoas que por ele passam devido à camisa que veste.
Todas as camisetas do guarda roupa de Calixto são do Corinthians. A irmã dele, Neide Calixto Lopes, diz que as maiorias são ganhas “as pessoas sabem que ele gosta e dão para ele na rua ou trazem aqui em casa” conta. Quando pergunto se ele só tem mesmo as camisas do time no guarda roupa ele responde “Claro, você acha que sou safado ladrão?” diz ele em tom sério e bravo e logo depois me abre um sorriso procurando na gente uma satisfação de vê-lo gritar os palavrões.
Calixto é conhecido em Rio Claro e nas cidades vizinhas, pois durante suas andanças as pessoas gritam “Vai parmerense!”, a reação dele é explosiva “filho da p..., safado ladrão”. Ele bravo, com a voz grossa e sem se interessar em ver quem gritou, logo depois vem uma risada de satisfação. Calixto, o Parmerense, sabe o que o povo quer ver e ouvir e por isso esbraveja levando a bengala ao ar. Assim ele se transformou na figura folclórica da cidade.
Alguns nunca o viram, mas já ouviram falar dele; outros perguntam se ele ainda é vivo e completam “nossa esse cara deve ter uns cem mil anos” e outros dizem que o xingaram logo cedo. Mas ao ver a boina rastafari e a camisa do Corinthians em um homem caminhando curvado todos, sem exceção, gritam “vai parmerense!”
Numa manhã de começo de outono o vento sopra frio, mas o sol brilha forte e quente. A casa onde o parmerense mora é velha tem a tinta das paredes descascada, o portão de grades de ferro. Na varanda alguns vasos de plantas e cadeiras velhas e empoeiradas, Calixto ainda está dormindo “ele andou a noite toda e chegou tarde” diz a irmã, que vai acordá-lo.
Após 10 minutos ele chega com uma bermuda preta, o chinelo que o leva a todos os lugares, a boina, sua bengala e uma surrada camisa com o símbolo do Corinthians estampado no peito. Seu cheiro é forte, sujo e seu jeito de falar é do jeito que ele acredita que os outros gostam de ouvir “Sai dessa cadeira, sua ladrona, safada” fala firme para sua irmã e depois sorri para mim.
Calixto é um homem inteligente, esperto, sofrido e sarrista. Depois de um acidente, sofrido há 14 anos na rodovia que liga Limeira a Cordeirópolis ele perdeu a linha de raciocínio. O acidente foi culpa do meu patrão “Mário Buraco” ele afirma, se referindo a Mário Covas.
O carro que Calixto dirigia capotou devido a buracos na pista e sua sobrinha, com 12 anos, morreu na hora. As conseqüências para ele foram a incapacidade de movimentar a mão direita além das emocionais. Com isso foi afastado do cargo de escriturário da escola estadual Nelson Estroli, em Rio Claro. Por isso ele afirmar que Mário Covas era seu patrão.
Quando questionado sobre o acidente seus olhos se enchem de água e é perceptível que este assunto não deve ser relembrado. Mas, mesmo sem detalhes sobre o fato é fica claro que o acidente é o responsável pela figura que Calixto se tornou na cidade. Afastado do trabalho, impossibilitado de realizar tarefas simples e com o peso da morte da sobrinha na consciência, ele passou a andar.
Andar de um lugar para o outro não é um passatempo. Hoje é seu meio de vida, é o que o faz levantar todos os dias. Sua irmã conta que muitas vezes ele vai e volta a pé de Cordeirópolis ou qualquer outra cidade vizinha. Ele não anda em nenhum veículo automotivo. E o Corinthians?
O Corinthians é parte da fantasia que Calixto criou, é também parte de sua vida, mas não mais como time do coração. O Corinthians entrou na vida de Calixto por causa de uma camiseta ganhada, a rivalidade entre os dois times (Corinthians e Palmeiras) o conquistou e o ajudou a construir a figura que hoje ele é.
- Qual é o maior xingamento para um Corinthiano, seu Calixto? Pergunto.
- Palmeirense aquele time filho da p..., safado e ladrão. Responde ele.
Essa resposta é o divertimento do Parmerense, sarrista é a característica principal de sua personalidade Ele afirmou que gosta de ser xingado (é assim que ele define) e responde com palavrões, pois, primeiro o Palmeiras é mesmo um time de “ladrões e safados”, e segundo as pessoas gostam de vê-lo exaltado. Ele se diverte e me pergunta se eu conheço o site “Eu já xinguei o parmerense”. Não é um site é uma comunidade de um site de relacionamentos da internet, e conta com 3020 membros. Calixto diz que adora saber que é famoso assim e que foi ele quem deixou “o cara fazer o site”.
Afastado há quatorze anos do trabalho, o parmerense tenta hoje sua aposentadoria.
Algumas pessoas ainda se lembram do Sérgio Calixto, escriturário da Escola Nelson Estroli. O atual assessor de imprensa da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, Vivaldo Cassavia, conta que ele era uma pessoa muito envolvida com questões esportivas e políticas. “Em 1986, fomos juntos de bicicleta cobrir os jogos abertos do interior no Schimitão, o Calixto adorava se envolver com essas coisas” diz.
Este ano o Parmerense diz que se candidatar a vereador pelo PHS. “Mas seu Calisto, nunca ouvi sobre este partido.” Ele me responde “Ah, mas vai ouvir e pode votar em mim!”. A Sigla é do Partido Humanitário da Solidariedade e seu número é o 31.

domingo, 14 de setembro de 2008

Na feira


- Um brinde ao egoísmo.
- Desculpe, mas não vou gastar um brinde com isso!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Férias

Tô de férias mesmo! Saber do que tá rolando no mundo só pelo jornal que leio depois das 20h. Meu senso crítico também está de férias... Nada a declarar!

O barato é levantar cedinho, sair pra caminhar curtindo um som e deixar o vento geladinho da manhã bater no rosto, quando entro em casa depois dá até uma falta de ar, por causa do ar viciado da casa toda fechada!

Hoje, encontrei no meu 'mp' o novo som que me embala.. Agora só falta você (essa versão tá show!), da Rita Lee. Fica ai a letra pra relembrar!

Um belo dia resolvi mudar
E fazer tudo o que eu queria fazer
Me libertei daquela vida vulgar
Que eu levava estando junto a você
E em tudo que eu faço
Existe um porquê
Eu sei que eu nasci
Eu sei que eu nasci pra saber
E fui andando sem pensar em voltar
E sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
No ar que eu respiro, uu
Eu sinto prazer
De ser quem eu sou
De estar onde estou
Agora só falta você, iê, iê
Agora só falta você, aaa...
Agora só falta você, iê, iê
Agora só falta você, au!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

'Parmerense'

Infelizmente só encontrei a primeira versão da reportagem que a profª Socorro pediu. Fiz as correções no pc da facu... Só pra constar, eram aulas de jornalismo literário e eu estava começando a aprender, mesmo assim vale a postagem, Calixto é mesmo canditado a vereador!

Os anos 50 fez com que o Corinthians voltasse a ser um time vencedor, deixando para trás a má fase. Em 1951 e 1952 o time conquistou o bi-campeonato paulista. E em 1951, em Rio Claro, cidade do interior paulista, nascia Sérgio Moracir Calixto.
“Já nasci corinthiano minha filha”, respondeu – me quando lhe perguntei desde quando era torcedor do Corinthians. Hoje Calixto tem 57 anos e muitas histórias para contar.
Seu Calixto ou ‘parmerense’, como é popularmente conhecido em Rio Claro é uma figura que vai virar lenda. Palmeirense? Sim, ‘parmerense’ pra ser mais exato. Todos os dias Calixto sai cedo de casa. Vestindo calça, chinelos, um boné estilo baiano com uma listra preta, amarela e vermelha, bengala de madeira e uma camisa do Corinthians ele é facilmente identificado pelos motoristas que adoram mexer com ele “Ooo parmerense!”. E lá vem xingo. O corinthiano ‘parmerense’ grita aos quatros cantos três palavrões com uma voz grossa e cara de bravo: - Filho da puta, safado e ladrão.
Ao proferir os palavrões ele nem se importa com quem gritou, o barato é mesmo gritar o que o povo quer ouvir. “Inteligente, meu irmão é muito inteligente, você vai ver quando conversar com ele”, afirma a irmã Neide Calisto Lopes, 53 anos.
Naquela manhã de começo de outono o vento soprava frio, mas o sol brilhava forte e quente. Eram 10h30 da manhã e a casa onde o parmerense mora é velha, tem a tinta das paredes da garagem descascada, o portão de grades de ferro. Na varanda alguns vasos de plantas e cadeiras velhas e empoeiradas, Calixto ainda está dormindo “ele andou a noite toda e chegou tarde” diz sua irmã, que vai acordá-lo. Depois de 10 minutos ele chega com uma bermuda preta, o chinelo que o leva a todos os lugares, o boné característico, sua bengala e uma surrada camisa com o símbolo do Corinthians estampada no peito. Seu cheiro é forte, sujo e seu jeito de falar é do jeito que ele acredita que os outros gostam “Sai dessa cadeira, sua ladrona, safada” fala firme para sua irmã.
Calixto é um homem muito inteligente, muito esperto, muito sofrido e sarrista. Depois de um acidente, sofrido há 14 anos na rodovia que liga Limeira a Cordeirópolis ele perdeu a linha de raciocínio. O acidente foi culpa do meu patrão “Mário Buraco” ele afirma, se referindo a Mário Covas.
O carro que Calisto dirigia capotou devido a buracos na pista e sua sobrinha, com 12 anos, morreu na hora. Ele perdeu a capacidade de movimentar a mão direita e teve sequelas emocionais. Com isso foi afastado do cargo de escriturário da escola estadual Nelson Estroli, em Rio Claro. Por isso ele afirmar que Mário Covas era seu patrão.
Quando questionado sobre o acidente seus olhos se enchem se água e é perceptível que este assunto não deve ser relembrado. Mas, mesmo sem detalhes sobre o fato em si é claro que o acidente é o responsável pela figura que Calixto se tornou na cidade. Afastado do trabalho, impossibilitado de realizar tarefas simples e com o peso da morte da sobrinha na consciência, Calixto passou a andar.
Andar de um lugar para o outro não é um passatempo. Hoje é seu meio de vida, é o que o faz levantar todos os dias. Sua irmã conta que muitas vezes ele vai a pé e volta da mesma maneira até Cordeirópolis ou qualquer outra cidade vizinha. Ele não anda em nenhum veículo automotivo. E o Corinthians?
O Corinthians é parte da fantasia que Calixto criou, é também parte de sua vida, mas não como time do coração. O Corinthians entrou na vida dele por causa de uma camiseta ganhada, a rivalidade entre os dois times conquistou Calixto e o ajudou a construir a figura que hoje ele é.
- Qual é o maior xingamento para um Corinthiano, seu Calixto?
- Palmeirense, aquele time filho da puta, safado e ladrão.
Essa resposta é a alegria dele, sarrista essa é a característica principal de sua personalidade. Ele afirmou que gosta de ser xingado (é assim que ele define) e responde com palavrões, pois, primeiro o Palmeiras é mesmo 'um time de ladrões e safados', afirma e segundo as pessoas gostam de vê-lo exaltado. Ele se diverte e me pergunta se eu conheço o site “Eu já xinguei o parmerense”. Não é um site é uma comunidade de um site de relacionamentos da internet, e conta com 3020 membros. Calixto diz que adora saber que é famoso assim e que foi ele quem deixou “o cara fazer o site”.
Afastado há quatorze anos do trabalho, o parmerense tenta hoje sua aposentadoria. Este ano vai sair candidato a vereador pelo PHS. “Mas seu Calixto, nunca ouvi sobre este partido.” Ele me responde “Ah, mas vai ouvir e pode votar em mim!”. A sigla é do Partido Humanitário da Solidariedade.

Morangos, leite condensado e suspiros

Tô de férias!
Não quero saber de nada!
Só assistir ao desenho 'Carros' (5X ao dia no meu dvd)..
Curtir meu muleque..
aprender a dirigir (to pegando estrada!)
e comer muito morango com leite condensado e suspiros!!