quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Adeus 2008

Terminando o ano sem cumprir com os objetivos que eu TENHO para este blog!
Em busca de palavras perfeitas...

Feliz 2009!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Tempo de escolher

Para ler e refletir...

Esse texto foi enviado pelo meu Mano em junho deste ano. Naquele mês ele me serviu por motivos diferentes dos de hoje. Encontrei-o em minha agenda hoje a tarde, quando estava aguardando a desfeita de uma burrice daqueles aos quais o texto me serviu na época.
Combata a mediocridade e ninguém pode ser bom pela metada são verdades que me fizeram refletir e concluir que estou muito feliz!

Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a estabilidade conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas funções. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém, desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas para fazer, mas não conseguem abraçar tudo.
Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de fazer escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector:
"Entre o 'sim' e o 'não', só existe um caminho: escolher."
Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo "dilema da virada". Um momento especial em que uma decisão clara, específica e irrevogável tem que ser tomada simplesmente porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.
Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo pelo muito duvidoso. Assim, uma companhia que oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a outra dotada de nstabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.
PRAZER E VOCAÇÃO
Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci, que dizia que
"A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz". Sempre imaginei que fosse o contrário, porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, estaremos sempre numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.
Todavia, é indiscutivelmente importante aliar prazer às nossas aptidões; encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós, ao que chamamos de vocação. Oriunda do latim vocatione e traduzida literalmente por "chamado", simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade.(...) Escolhas são feitas com base em nossas preferências.
E aí recorro novamente à etimologia das palavras para descobrir que o verbo preferir vem do latim praeferere e significa "levar à frente". Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre arbítrio.
O mundo corporativo nos guarda muitas armadilhas. Trocar de empresa ou de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá-los é passar o resto da vida se perguntando "O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?". Prefiro não carregar comigo o benefício desta dúvida, por isso opto por assumir riscos evidentemente calculados e seguir adiante. Dizem que somos livres para escolher, porém, prisioneiros das conseqüências...
Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas são um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura meramente defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.
Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não valorizam funcionários, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, "Não se pode ser bom pela metade".
Meias-palavras, meias-verdades, meias-mentiras, meio caminho para o fim. Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: "Ele viveu com paixão?".
QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOCÊ?

(Tom Coelho)

domingo, 14 de dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Re-descobrindo

Na segunda-feira passei o dia em São Paulo. Fui acompanhando um grande amigo para dar força, torcer e vibrar pelo resultado de um prêmio. No final uma porta deixou de se abrir para outras melhores se escancararem. Meu orgulho foi longe, mas ainda vai muito mais e nos dará cada vez mais orgulho!
Como estava ‘a passeio’ pude curtir o dia sem me preocupar com nada, estava indo onde me levassem. Ficamos por uma hora e meia dentro da livraria Cultura e mais uma hora e meia dentro da Fnac, foi então que me perguntei por onde andei durante esse tempo todo? Que delícia de ‘tempo ganhado’. Por que me esqueci dos livros? Estava tão concentrada em meu tempo, em meus compromissos, na minha rotina que acabei me esquecendo que os livros poderiam me ajudar a relaxar, viajar e sonhar mais. Só me arrependo do tempo perdido... Passar mais tempo com um livro já faz parte da minha nova rotina.
Outro dia assisti ao filme O Caçador de Pipas. Depois que o filme terminou me perguntei por que não li o livro. Se o filme mexeu comigo, imagina o que o livro não faria? Descobri o poder da leitura misturado com a imaginação lendo O Exorcista, quando tinha 12 anos. Meu pai me avisou que aquele não era um livro para a minha idade, mas a curiosidade falou mais alto. Após ler as primeiras páginas me recusei a ficar com o livro dentro de casa, ao lado da cama. Levei-o de volta para o escritório que ficava do lado de fora da casa e ia todos os dias depois do almoço ler. Estive em Georgetown e curti a experiência... Havia me esquecido mesmo de tanto poder.

Descobrindo São Paulo
Ahn São Paulo, não? Sou caipira mesmo, sempre achei São Paulo um lugar de outro mundo. Minha concepção a respeito dessa cidade tão cheia de surpresas começou a mudar em maio deste ano. Na primeira visita o tempo não foi bem aproveitado e as oportunidades de ver coisas bonitas, interessantes, culturais e inspiradoras perderam para a preguiça... Não conheço nada, ainda! Mas estar lá, andar pelas ruas da Paulista, ver corais no meio da tarde se apresentando na rua, exposições culturais que nos fazem meditar e muito, muito mais me inspiraram a querer conhecer São Paulo de verdade. Prometo a mim mesma viajar pra lá todos os meses a partir de agora e fazer com que o Otávio cresça gostando do que é bom e com a certeza de que São Paulo é real.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

E agora?

Passado tudo, estou perdida em meus sonhos. A faculdade acabou, as preocupações com o TCC não existem mais, o compromisso de ir para Limeira com hora marcada para sair de casa já não fazem mais parte de minhas preocupações. E agora? To curtindo o Otávio, fazendo coisas que há tempos estava afim, mas sem estar com a cabeça fresca.

TCC
O fantasma do TCC parou de assombrar no dia 26 de novembro. A apresentação foi bacana, complementou o trabalho que durante todo o semestre esteve sem orientação, posso dizer que a única orientação que tivemos foi uma semana antes da apresentação. O vídeo-reportagem atingiu nossos objetivos, que era o de contar histórias que acontecem na feira. Muitos questionamentos – lógico – por que não falaram sobre a tradição? Por que não mostraram isso? Ficaria melhor se tivessem feito aquilo... Aprendi nesse ultimo semestre de curso que para nós, jornalistas, nada nunca vai estar sempre 100% bom e ouvi também que eu costumo complicar demais as coisas por querer e achar que sempre dá pra melhorar. Mas como disse, atingimos nossos objetivos, o vídeo ficou exatamente do jeito que eu e os meninos idealizamos em nossas primeiras conversas na edição e conseguimos registrar as histórias de pessoas que ainda fazem a feira acontecer. Para nós ele teve lógica e sentido, assim como para a banca e isso é o que importa. A nota final foi 9,5. Perdemos 0,5 pontos no relatório técnico. O motivo? “Disse que me disse e não disse nada!”

CNH
Minha CNH chegou no dia 26. Eu tomei coragem em tirar a habilitação só porque queria muito ir para Limeira dirigindo. Irônico demais, dia 26 foi meu último dia de faculdade. Peguei o carro uma única vez, não consegui estacionar, desisti! Preciso provar para mim mesma que sou capaz.

Trabalho
Não trabalho mais em televisão, melhor dizendo não estou mais na TV em que trabalhava. Alívio. Gosto de televisão e gosto muito do que tentava fazer lá. Eu havia me dado o prazo de não mais trabalhar lá até dezembro deste ano e ele foi cumprido antes da data limite. Aprendi muito durante o tempo em que estive por lá, mas não aprendi nada ou quase nada sobre jornalismo. Na minha opinião um jornalista deve se permitir arriscar e experimentar para poder construir carreira e mais para frente transmitir ensinamentos... isso basta? Outro dia escutei que ‘em todo lugar as pessoas estão levando seu trabalho com a barriga’ não posso e não quero concordar com isso! Empresa de comunicação sem comunicação? Pra mim já chega! Eu quero é me encontrar!

Futuro
O que vou ser quando crescer? Jornalista. E aí? Não sei! Na primeira vez que soltei a frase “não sei do futuro, me perdi nos meus sonhos” uma pessoas que eu considero muito me olhou com pena. Isso me abalou na hora, mas depois nem liguei. Qual é problema de eu não ter tanta certeza se quero TV, rádio, jornal, ser dona de casa? Nos últimos quatro anos me dediquei a minha faculdade de jornalismo, isso não me bastava mas eu vivo com moderação e intensidade e foi o que eu fiz nesses quatro anos, principalmente de dois anos pra cá. Muitas vezes o tempo livre que eu tinha para ler um livro ou idealizar o futuro foi reservado para o meu filho... é difícil entender isso, é difícil viver isso! Tenho mil planos para o futuro, assim como sonhos e desejos. As criticas precisam e devem ser feitas, mas muitas vezes é preciso medir as palavras. O exterior não reflete o que passa no interior de uma pessoa, as palavras podem ferir mais que ações.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

confusão

Estou organizando minhas idéias, me encontrando nos meus sonhos para recomeçar a escrever de onde parei!!

ACABOU

UFA!