quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Re-descobrindo

Na segunda-feira passei o dia em São Paulo. Fui acompanhando um grande amigo para dar força, torcer e vibrar pelo resultado de um prêmio. No final uma porta deixou de se abrir para outras melhores se escancararem. Meu orgulho foi longe, mas ainda vai muito mais e nos dará cada vez mais orgulho!
Como estava ‘a passeio’ pude curtir o dia sem me preocupar com nada, estava indo onde me levassem. Ficamos por uma hora e meia dentro da livraria Cultura e mais uma hora e meia dentro da Fnac, foi então que me perguntei por onde andei durante esse tempo todo? Que delícia de ‘tempo ganhado’. Por que me esqueci dos livros? Estava tão concentrada em meu tempo, em meus compromissos, na minha rotina que acabei me esquecendo que os livros poderiam me ajudar a relaxar, viajar e sonhar mais. Só me arrependo do tempo perdido... Passar mais tempo com um livro já faz parte da minha nova rotina.
Outro dia assisti ao filme O Caçador de Pipas. Depois que o filme terminou me perguntei por que não li o livro. Se o filme mexeu comigo, imagina o que o livro não faria? Descobri o poder da leitura misturado com a imaginação lendo O Exorcista, quando tinha 12 anos. Meu pai me avisou que aquele não era um livro para a minha idade, mas a curiosidade falou mais alto. Após ler as primeiras páginas me recusei a ficar com o livro dentro de casa, ao lado da cama. Levei-o de volta para o escritório que ficava do lado de fora da casa e ia todos os dias depois do almoço ler. Estive em Georgetown e curti a experiência... Havia me esquecido mesmo de tanto poder.

Descobrindo São Paulo
Ahn São Paulo, não? Sou caipira mesmo, sempre achei São Paulo um lugar de outro mundo. Minha concepção a respeito dessa cidade tão cheia de surpresas começou a mudar em maio deste ano. Na primeira visita o tempo não foi bem aproveitado e as oportunidades de ver coisas bonitas, interessantes, culturais e inspiradoras perderam para a preguiça... Não conheço nada, ainda! Mas estar lá, andar pelas ruas da Paulista, ver corais no meio da tarde se apresentando na rua, exposições culturais que nos fazem meditar e muito, muito mais me inspiraram a querer conhecer São Paulo de verdade. Prometo a mim mesma viajar pra lá todos os meses a partir de agora e fazer com que o Otávio cresça gostando do que é bom e com a certeza de que São Paulo é real.

Um comentário:

Fábio Shiraga disse...

Eu amo São Paulo também e sempre fico cantarolando as canções que falam da cidade quando lá estou. É meio bobo, mas eu sou assim mesmo.

Sobre teu post anterior em dizer que ainda não decidiu o que fazer ou que caminho seguir no jornalismo, eu cito Jim Dodge: "Se você não está confusa, então não está entendendo nada."
Um viva as nossas indecisões!!!

Beijo, Rita.