quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A subjetividade dos jornalistas

Eu nunca acreditei na objetividade no jornalismo. Desde o meu primeiro ano de faculdade eu discutia com uma professora até então muito querida de que a danada só existia na teoria. Três anos depois de formada e seis anos de profissão eu continuo duvidando dela. Eu acredito é na subjetividade jornalística, que tem como principal característica ‘‘tendenciar’’ os fatos noticiados.

Cai numa coletiva de imprensa ontem em que foi anunciada a vinda da Faculdade de Tecnologia para Rio Claro. A noticia foi anunciada pelo prefeito municipal e pelo deputado estadual influente da nossa cidade. Eu fui como assessora de um dos clientes a quem presto assessoria.

Pois bem, a minha subjetividade estava no fato de noticiar que o cliente esteve na coletiva e claro, transmitir a quem irá ler o meu texto que ele foi lá e qual sua opinião a respeito disso.

Ouvi o secretário de Desenvolvimento Econômico dizer para a repórter do jornal mais influente da cidade que “só ela mesmo para dar uma força para a pasta”. O que ele quis dizer com isso? Em sua matéria a repórter destacou as benfeitorias que a prefeitura tem anunciado para a cidade. Nada de novo em seu texto e nada que pudesse desagradar gregos e troianos.

A minha subjetividade era com meu cliente a da repórter com o jornal e sua relação com a prefeitura. O que estou querendo dizer é que dependendo da intenção do jornalista a informação pode ser tendenciosa ao ser noticiada.

A objetividade, cínica como só ela é, prevaleceu em ambos os textos com a informação de que em 2013 Rio Claro terá uma Fatec.